Após a dissolução do Pacto de Varsóvia e a autodestruição da União Soviética, a UE não hesitou nem por um segundo em manisfestar sua reivindicação pela liderança do destinos dos países do leste européu, ou seja, pelos países que outrora estavam aprisionados pelo regime de Moscou, os países da região do Mar Báltico até a Eslováquia. Apesar desses países em qualquer que seja o contexto (político, econômico, social, etc.) não se enquadrarem em nada nesse clube exclusivo das nações „ocidentais“ não influência nem de longe na decisão de incorporá-los – essa situação tornou a decisão dos poderosos da UE ainda mais bem-vinda.
No regime comunista o trabalho e a subsistência da população obviamente obedeciam regras completamente diferentes. Agora imperam outras diretrizes, como por ex. o princípio econômico, ou serja rentabilidade máxima com o menor custo possível, ou seja, o maior retorno possível sobre o capital investido. O sistema político-econômico dos tempos de „opressão nacional“ pelo comunismo russo-soviético teve que ser rapidamente substituído por outro „bem melhor“.
Agentes políticos nativos a serviço de democracias imperialistas
As nações recém-libertadas do jugo russo-soviético nem mesmo tiveram a liberdade ou o tempo para elas mesmas poderem decidir livremente o que fazer com sua recém-conquistada autonomia política. Ao invés disso foram atraídas pelo especial supranacionalismo da União Européia. Os governos da Europa Ocidental logo seduziram os novos anticomunistas ou os velhos políticos nacionalistas da Europa Oriental que prontamente se ofereceram para servir como fiéis agentes aos governos de potências dentre os paízes-membros da União Européia na imposição de suas políticas de conquistas de mercado para suas indústrias. A que preço os antigos líderes comunistas se transformaram em agentes da UE para escancararem seus mercados para a penetração de produtos das indústria da Europa Ocidental é um tema ainda um tanto guardada a sete chaves.
Os governantes do antigo „Bloco Oriental“ liquidaram obstinadamente seus respectivos Estados ultrapassados, puseram fim na economia social nacionalmente planejada, encerraram a integração antes orquestrada por Moscou e, ainda um tanto desnorteados e sem saber o que fazer de melhor com o recém-conquistado patriotismo, se dedicaram de vêz por uma nova integração, agora com „o Ocidente“, ou seja, com OTAN e a UE, de quaquer maneira e a todo custo. Mesmo tal integração ou afiliação sendo demorada, pois a UE quer melindrosamente se certificar de que os novos membros se submetam às suas condições, escolheram esta como sendo a única opção. Assim os países do leste com seus novos sistemas políticos com influência dos novos-velhos políticos engrenaram um processo de transformação aos troncos e barrancos.
Logo formou-se na marra uma elite para aderir às formas capitalistas de produção e consumo para liderar a formação dos atores políticos de uma nova classe de proprietários de bens da produção (proprietários do verdadeiro forte capital), estes que iriam desmantelar as velhas condições e relações econômicas de dentro da sociedade e substituí-las pelo comando do trabalho realizado pelos outros membros da sociedade. Logo os chefes do capital se uniram em torno da formação dos novos sistemas de leis, ordem e funcionamento da política para submeter o povo com seus já imensos conflitos socias, às competições acirradas entre as pessoas por um emprego, por um salário dígno e à formação de patrimônio nos moldes das novas elites. Usaram a ciência capitalista do Marketing para promover o sonho de pertencerem à nova elite capitalista, mas puzeram a cenoura cheirosa amarrada bem distante do focinho, dificilmente de ser alcançada. Ainda hoje vive-se de sonhos irrealizáveis e de dívidas quase impagáveis para o consumo de bens e do sentimento de felicidade através do consumo.
A UE recompensou a vontade de adesão ao seu clube por governos anti- e pós-socialistas da Europa de Leste com uma clara perspectiva de adesão e apoderou-se imediatamente deles, pois ditava as regras do jogo, lhes seduzia com altos empréstimos e outras supostas vantagens. Então celebraram acordos de adesão e logo todo o conjunto de regulamentos de política econômica, cujas implementações chegaram a durar muitas vêzes uma década, lhes foi posto como uma camisa de força. Seus mercados internos foram o grande presente para fazer as nações fortes da Europa Ocidental prosperar econômicamente. Os produtos de empresas da Europa Ocidental infestaram os mercados internos dos peíses do leste da Europa, enquanto seus existentes produtos eram recusados nos mercados ocidentais. Para investirem em modernização foi necessário tomar dinheiro emprestado de países da União da Europa Ocidental para comprar maquinários e serviços de consultoria de empresas de seus creditores. O endividamento e a dependência geral no âmbito econômico lhes adestrou aos moldes do novo clube europeu do qual decidiram fazer parte. Na agricultura a posse das terras, antes em diversas mãos trabalhadoras, passou para bem poucas mãos da elite do capital. O sistema de saúde básico e de baixa qualidade foi aberto à população, mas de uma forma geral tratamentos outrora de livre acesso, passaram a ser pagos. O consumo de alimentos básicos ficou caro e tudo isso gerou uma classe de cidadãos que vive numa situação de pobreza outrora nunca existente.
A fórmula de conquista
A fórmula de conquista de novos mercados precisa de agentes nativos nos países-destinos, tudo é feito por políticos locais, embora o dinheiro venha de fora e passe legalmente pelos livros contábeis de subsidiárias de indútrias dos conquistadores nos países-destinos. Isso não somente funcionou bem no leste européu, mas já funcionou no Brasil em várias ocasições de sua história. Não mais se conquista mercados invadindo os países em cujas fronteiras se encontram tais mercados ou recursos de sub-solo interessantes, repartindo seu territórtio com conpanheiros de invasão ou enviando emigrantes nacionais para habitarem uma região que mais tarde é tida como região que abriga minoria de imigrantes e que incansavelmente luta por seus „direitos“ culturais para esconderem a intensão de fundar um próprio Estado ligado culturalmente ao país de origem. Não mais funciona assim! Hoje se atrai políticos e gente influente, os transforma em „agentes“de interesse e os financia seu posicionamento nos lugares-chaves de decisões nacionais para tomarem decisões nacionais de interesse externo.
No Brasil tal fórmula de conquista de mercado já foi aplicada com sucesso
No Brasil o movimento de patriotismo nacional que surgiu do sofrimento da população e do consequente repúdio ao governo de esquerda do PT que gerou os maiores escândalos de corrupção da história do Brasil é combatido com muita firmeza pelos poderosos instrumentos de poderosos Estados da União Européia em favor do retorno de políticos desta esquerda que já provou ser perigosa para o Estado brasileiro. Tal interferência na política interna brasileira é sinal de que tais Estados, por exemplo da UE, desejam Lula novamente como Chefe-Mor no mais alto cargo desta nação brasileira que possui um cobiçado mercado interno, imensos recursos naturais e a invejável floresta amazônica que, se depender de muitos países poderosos e de micro-territórios, cujas florestas nativas já foram exploradas economicamente, precisa ser internacionalizada.
Amanhã, dia 30.10.2022, será um dia decisivo para o Brasil: o movimento bolsonarista de patriotismo nacional x esquerda vermelha lulista com muitos recordes de corrupção.
Se nenhuma das opções é tida como ótima, a opção vermelha de todas as maneiras já provou sera a pior possível. Os brasileiros se polarizaram não por causa de Bolsonaro, mas por causa das lembranças da sitiuação horroroza de corrupção na qual o Brasil se encontrava atolado por mais de uma década e que somente criou força para se libertar quando Lula e sua equipe de ajudantes foram detidos pela justiça. Somente assim o Brasil conseguiu fôlego para se libertar dos agentes dos interesses externos.