No entanto, as coisas seriam diferentes se os seres humanos, independentemente de seus respectivos status social, não fossem indiferentes a tais delitos. Pois no caso abaixo trata-se de uma das organizações mais ricas do planeta na forma de uma monarquia feita pelo homem e que exige para si ser reconhecida por representar Deus na terra há milhares de anos.
Em um artigo exclusivo do The Washington Post, de hoje (15 de julho de 2022 às 02:00 EDT) sobre uma adolescente que sonhava em ser Freira, lê-se o seguinte:
„Uma adolescente congolesa teria sido estuprada por um padre. Ela teve que fugir. Ele ainda pode rezar a missa.”
“A menina de 14 anos voltou ao mosteiro onde morava e estudava na garupa de uma moto. Soluçando e com dor, ela puxou uma freira de lado. A menina disse que tinha acabado de ser estuprada pelo padre que a trouxe até alí”.
Este referido representante de Deus em um dos países mais pobres da terra, sentiu-se tão livre que depois de estuprar a menina, ele a levou na garupa de sua motocicleta até o mosteiro e depois (como de costume?) a deixou lá.
„Ela diz que sua maneira de comportar-se piorou em 28 de Março de 2020, quando ele a convidou para entrar em seu quarto para fazer a cama. Ela diz que Olongo a pegou, a jogou na cama e a estuprou.“
„Ele tirou minhas roupas à força“, disse ela.
O pai da suposta vítima, Michel Tadiongo, descreveu sua filha da seguinte forma:
„uma menina inteligente e tímida que foi atraída pela idéia de uma vida religiosa porque admirava uma de suas professoras, uma freira.“
“A menina diz que sente dores de estômago recorrentes e pânico porque teme ser impedida de se tornar freira porque não é mais virgem. „Ela sente que não é mais como as outras“, disse uma de suas tias, Marie Walo, 26. Uma freira, Louise Ekoko, disse que a menina „perdeu a alegria“ que tinha antes do suposto estupro. Ela luta para conseguir dormir e comer.”
“O abuso clerical provou ser abundante de país em país, se alguém se interessar em descobrir isso. E em grande parte da África, poucos se interessam – nem o governo, nem os advogados, nem a mídia. Mesmo o Vaticano, não o faz. Deixar de publicar dados sobre casos de abuso como esse não favorece o entendimento da imagem como um todo.” Ou seja, deixa os fiéis, crentes e o restante da população na dúvida sobre a existência de tais demônios dentro da organização que conhecemos como Igreja Católica.
Quais seriam os resultados de tal busca por abuso clerical, por exemplo, no nordeste do Brasil?
A Igreja Católica Apostólica Romana deve punir severamente tais crimes, quando comprovados, para proteger os bons membros de sua organização monárquica, pois eles não merecem ser retratados sob uma luz de tabta maldade assim. E ela não pode dificultar a ação da justiça dos homens. Se a Igreja Católica acredita no diabo, então ela não pode nos passar a impressão de que oferece proteção legal, financeira e outra física para os muitos demônios que nos últimos anos de sua milenar existência foram identificados dentro de sua organização.
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Fonte da foto e descrição da foto: Arlette Bashizi para The Washington Post. Uma aspirante a freira católica romana, de 17 anos, que diz ter sido estuprada por um padre quando tinha 14 anos, recita o rosário em Kinshasa, retirada de uma mat+eria do jornal Washington Post.
Como sempre, dificulta-se o esclarecimento dos fatos, protege-se os bandidos e as vitimas, ou seja, os francos e indefesos no terreno da pobreza, onde a igreja e ad ONGs geram tiquezas, somente podem dispor da ajuda do Estado, e este está tranquilo com seus procuradores ganhando suas fortuninhas. Povo é praga que só serve para votar e multiplicar a própria desgraça, influenciado pela máquina de marketing político.